Tecnologia de automação: quais os impactos na indústria?

Tecnologia de automação: quais os impactos na indústria?

A tecnologia de automação está presente no nosso dia a dia e fica difícil pensar em rotinas básicas sem aparelhos que facilitam a nossa vida. Se isso já faz parte do cotidiano, imagine em empresas e, principalmente, fábricas.
Mas como em toda mudança, essa modernização traz impactos econômicos e até mesmo culturais, afetando a maneira como se trabalha, a relação entre funcionário e mercado de trabalho, e até mesmo a maneira como consumimos.
Quer entender como a tecnologia da automação afeta a indústria? Acompanhe este post.

Como a tecnologia de automação afeta a indústria hoje?

Estamos vivendo a Quarta Revolução Industrial, na qual a transformação digital mudou totalmente os nossos hábitos e também os meios de produção.
As tecnologias que envolvem essa nova realidade, como a inteligência artificial e a automação, trazem maior agilidade tanto no atendimento ao cliente quanto no ritmo de produção.
Um dos seus objetivos é uma maior autonomia para as máquinas e equipamentos, diminuindo os esforços humanos e a incidência de erros, além de otimizar os recursos. Além disso, essa automação reduz o consumo de energia na operação e propõe o uso mais inteligente de insumos, diminuindo a geração de resíduos.
Esse processo requer esforço dos engenheiros e dos gestores dos processos produtivos, que precisam estudar e aplicar as novas práticas em seus setores. É necessário um período de adaptação para que a automação seja completada, e essa mudança requer um novo planejamento de equipes e de delegação de funções para que haja um uso inteligente dos novos recursos.

Quais são as previsões do impacto da automação na indústria?

Da mesma maneira que a Primeira Revolução Industrial revolucionou os meios de produção, a Quarta Revolução também traz mudanças na indústria que alteram todo o sistema, desde a linha produtiva até a avaliação de satisfação dos clientes.
A sociedade atual exige maior dinamismo e agilidade nos processos, mostrando a volatilidade nos empregos e, com isso, um desafio: a necessidade de manter o capital intelectual dentro da empresa.
O gerenciamento de tempo também é otimizado e ocorre uma colaboração entre máquinas e humanos, por meio do conceito de Internet das Coisas. Por isso, a previsão é que haja uma maior customização de produtos e soluções, indo de encontro às necessidades dos clientes de maneira cada vez mais individualizada.

Automação na indústria de plásticos

Para o mercado de plásticos, o principal foco será no ganho de produtividade e redução de desperdícios, visando ao aproveitamento máximo de insumos. As empresas tendem a buscar soluções mais econômicas e que aumentem a margem de lucro.
As aplicações da indústria 4.0 nesse setor vão desde robôs que fazem a rebarba das peças com mais precisão por ultrassom até a carga e descarga das máquinas. Além disso, é possível observar um aumento de competitividade e de qualidade nas empresas que optam por essa tecnologia, automatizando tarefas e liberando os funcionários para as atividades que exigem mais raciocínio.
A produção de peças plásticas, assim como o processo de moldagem, encaixa-se perfeitamente no rol de tarefas facilmente automatizadas, promovendo maior economia de tempo. Para as funções que não podem ser feitas de maneira totalmente autônoma, o uso de robôs aumenta a segurança dos funcionários, evitando acidentes comuns que ocorriam comumente em maquinários obsoletos.

Quais são as consequências econômicas da automação?

Há um grande temor em relação à diminuição das oportunidades de emprego, com a substituição dos homens por máquinas. Sim, devemos admitir que várias profissões já estão sendo extintas, assim como ocorreu nas Revoluções Industriais anteriores. No entanto, abre-se espaço para novas formações e surgimento de outras oportunidades.
O que é, de fato, inegável é que não acompanhar essas tendências leva as empresas à estagnação e até mesmo à falência.
Estudos apontam que até 2025, cerca de 40% dos negócios tradicionais podem fechar, graças à incapacidade de acompanhar a era digital. Por isso, colocar essa visão para o futuro é essencial para garantir a sobrevivência, o que inclui pensar em novos modelos de produção, estoque e gestão de mercadorias e equipes.
Esse alinhamento requer algumas mudanças para que as empresas consigam se manter, como:

  • integração entre as diversas áreas corporativas, com um diálogo fluido entre as equipes;
  • acesso simplificado aos dados, o que impacta também a gestão e a tomada de decisões;
  • estimular a exploração de novas ideias, com autonomia para que sejam realizados testes;
  • pesquisa constante sobre novas tecnologias, mantendo-se atualizado;
  • instituir uma cultura interna de aprendizado constante;
  • investimentos na automação dos métodos operacionais, porém de acordo com as necessidades do consumidor e da empresa.

Como a automação mudou a Renault-Nissan

O empresário Carlos Ghosn foi uma das pessoas que conseguiram enxergar a abertura de mercado que a automação na indústria proporcionou e pode transformar isso em oportunidade de negócio.
Ao assumir o cargo de CEO da aliança Renault-Nissan, ele levou uma empresa à beira da falência a um império de 470 mil funcionários. Se antes a marca tinha modelos que costumavam encalhar nas concessionárias, a situação mudou totalmente.
A grande aposta em relação a produtos foi o investimento em carros elétricos, além de ampliar a autonomia dos modelos e reduzir os custos das baterias.
A aliança obteve um total combinado de 5,27 milhões de veículos no primeiro semestre de 2017, superando as líderes Toyota e Volkswagen. A previsão é de um aumento para pelo menos 14 milhões até 2022.
Ao contrário do que é temido quando falamos em automação nas indústrias, essa expansão favoreceu a criação de novos empregos em uma fábrica que estava prestes a fechar.
Podemos perceber que a chegada da tecnologia de automação não pode ser freada. É uma tendência que só aumentará e, por ser algo globalizado, só resta às empresas procurar a melhor maneira de se adaptar a essa realidade. Porém, é possível usá-la de maneira positiva, obtendo o melhor dessa digitalização e aproveitando ao máximo os efeitos positivos dessas transformações.
Quer saber mais sobre essa nova tecnologia? Confira o artigo que preparamos sobre a soldagem plástica por ultrassom e conheça mais um uso das novas ferramentas dentro da indústria.

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