5 dicas para melhorar a eficiência energética na indústria

5 dicas para melhorar a eficiência energética na indústria

A despesa com energia elétrica é uma das que mais impactam o orçamento das indústrias. Por essa razão, investir em ações para otimizar a eficiência energética garante maior rentabilidade e melhores resultados. Aliás, é importante destacar que o uso racional de energia é primordial em vários mercados, mas ainda mais na indústria plástica.
No setor, são utilizados diversos equipamentos que dependem de energia para processos como aquecimento e resfriamento. Portanto, investir em eficiência energética contribui não apenas com a economia de recursos naturais, mas também para a maior competitividade da sua empresa.
Quer saber como reduzir as despesas com energia elétrica e implantar um programa de eficiência energética em sua indústria? Continue a leitura e confira quais são os passos necessários para atingir esse objetivo.

Confira o impacto da energia elétrica nos resultados de sua indústria

Estatísticas apontam que cerca de 40% do custo de produção de uma indústria decorre da energia elétrica consumida. O índice pode variar de acordo com alguns fatores, como a área de atuação da empresa (cujo processo produtivo demanda mais ou menos energia) ou mesmo os investimentos feitos em eficiência energética.
Racionalizar o uso de energia, portanto, é um diferencial competitivo importante nos dias de hoje, diante das elevadas tarifas e da alta carga tributária da eletricidade. Empresas que conseguem melhorar sua eficiência energética têm menos despesas com esse insumo e, consequentemente, melhores resultados do ponto de vista econômico.
A necessidade de otimizar o uso da energia elétrica é ainda maior em alguns segmentos de mercado cuja demanda é bastante superior à de outros. Na indústria plástica, por exemplo, a eletricidade é fundamental para o funcionamento de máquinas que transformam as matérias-primas em produtos finais.
Mas como reduzir esse custo sem prejudicar a produção? A melhor alternativa é colocar em prática um programa para melhorar a eficiência energética da empresa como um todo, analisando em quais áreas a despesa pode ser reduzida e, se possível, adotando fontes geradoras alternativas.

Saiba como implantar um programa de eficiência energética

Para reduzir a conta de energia elétrica, o primeiro passo é identificar quais atividades consomem mais energia e são os verdadeiros gargalos da conta, além daquelas que podem ser reduzidas sem prejuízos à operação da empresa. Confira nossas dicas a seguir.

1. Faça um diagnóstico do uso de energia

Observe quais áreas de sua empresa utilizam mais energia e analise onde a despesa pode ser reduzida. Se a energia é fundamental para movimentar equipamentos prioritários, não é nesse departamento que devem ocorrer cortes, concorda? 
Já em escritórios, refeitórios e instalações sanitárias, entre outros locais, é possível adotar ações para promover o consumo consciente de energia. Assim, para fazer um diagnóstico preciso, é importante analisar quais departamentos mais consomem energia e onde há a possibilidade de implantar ações de controle.

2. Defina prioridades

Existem áreas que não podem reduzir o uso de energia, sob o risco de comprometerem os resultados da empresa. Elas não devem, ao menos no primeiro momento, ser foco de um programa de diminuição do consumo de energia elétrica. 
Por outro lado, escritórios e outras instalações da companhia são prioritários em um programa para a melhoria da eficiência energética. Nesse caso, adote as seguintes medidas para economizar na conta de luz:

  • instale sensores de presença, garantindo que as luzes se apaguem quando não houver ninguém no ambiente;
  • oriente sua equipe para evitar desperdícios;
  • substitua lâmpadas incandescentes comuns por outras do tipo LED, mais econômicas;
  • priorize o uso de iluminação natural nos ambientes;
  • nos escritórios e em outros ambientes com ar-condicionado, utilize os equipamentos na temperatura adequada, mantenha portas ou janelas fechadas e faça manutenções periódicas;
  • verifique o funcionamento e as vedações de equipamentos como geladeiras e freezers;
  • dê preferência a produtos com selo do Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (Procel);
  • faça a manutenção periódica de todos os equipamentos.

3. Promova mudanças estruturais

Além de reduzir despesas em áreas não prioritárias da organização, é importante promover algumas mudanças estruturais. Por exemplo: quando a indústria necessita manter uma temperatura constante, o isolamento térmico é uma solução interessante, com bom custo-benefício.

4. Gerencie as alterações

Depois de fazer um diagnóstico das áreas com maior e menor consumo, além de avaliar quais são os setores prioritários de sua empresa, organize as mudanças de forma equilibrada. Afinal, nem sempre os recursos permitem que as transformações ocorram de maneira imediata em todas as áreas.
Por isso, é importante definir prioridades e iniciar as mudanças, além de incentivar uma nova cultura de economia de energia na empresa. Conforme as primeiras mudanças passam a gerar gastos mais baixos, os recursos economizados devem ser aplicados em novas ações para a melhoria da eficiência energética.

5. Invista em fontes alternativas de energia

Após adotar todos os procedimentos capazes de melhorar a eficiência energética de sua indústria, a melhor opção para economizar com a eletricidade é apostar em fontes geradoras alternativas.
Uma possibilidade é investir na energia solar, que pode ser aproveitada na forma de energia térmica (para aquecimento de água e outros fluidos industriais) ou fotovoltaica, sistema que capta a radiação solar e a transforma em energia elétrica. 
Nesse segundo caso, é possível até mesmo que a empresa comercialize para a rede seu excedente de energia, com reduções significativas em suas tarifas. Para tanto, porém, é importante que a indústria tenha área disponível para a instalação de painéis fotovoltaicos, em local com boa insolação.

Considere se tornar um consumidor livre de energia

Outra opção é passar a ser um consumidor livre de energia. Essa possibilidade é prevista pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) — por enquanto, para consumidores que utilizam mais do que 500 kW de energia.
O conceito do mercado livre de energia é bem semelhante ao de portabilidade no setor de telefonia. Ou seja: as companhias podem comprar do fornecedor que oferecer as melhores condições de custos e serviços.
De acordo com as regras da agência reguladora, quem consome entre 500 kW e 3.000 kW pode comprar energia de empresas que produzem a partir de fontes renováveis, como pequenas centrais hidrelétricas e usinas eólicas, solares ou de biomassa. Já as companhias com consumo superior a 3.000 kW podem negociar a energia com qualquer fornecedor.
Existem várias possibilidades para melhorar a eficiência energética de sua indústria. Essa atitude é fundamental tanto para elevar a competitividade quanto para garantir o uso mais racional de recursos naturais, preservando a sustentabilidade do negócio.
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